Direito de Jogar

Podemos jogar futebol em qualquer lugar, porém, apesar da simplicidade do jogo, muitas crianças e jovens ainda têm acesso limitado a espaços de lazer e convivência. Em Lebrun, Haiti, elas andam 2 horas para chegar a um campo – o único – que serve a mais de 5.000 crianças e jovens. Em Khayelitsha Township em Capetown, África do Sul, elas correm pelas estradas grandes e movimentadas para jogar. Em Risca Faca, Alagoas, atravessam um mangue poluído, para chegar a únicaárea de lazer disponível. Como consequência, as crianças brincam e interagem cada vez menos. A falta de oportunidades leva a uma diminuição considerável nos retornos do papel positivo e produtivo que o esporte pode ter em suas vidas. A LF tem como sonho proporcionar a todos os jovens e crianças ao redor do mundo o direito de jogar de forma segura. 

Espaços de Convivência

Cada vez mais vemos o espaço público sendo considerado sinônimo de abandono, medo e insegurança. A love.fútbol busca redefinir espaços públicos de lazer, dando um significado de conquista, orgulho e valorização, e criando estratégias de gestão e ocupação. Quadras e campos de futebol tem o potencial de proporcionar o encontro de diferentes atores sociais e servir como um centro de convivência, principalmente quando existe uma identidade entre a comunidade e o espaço. É uma forma de agregar pessoas e estimular a interação, o aprendizado e o fortalecimento do capital social local.

Agentes de Mudança

Para inúmeras comunidades arraigadas em pobreza em todo o mundo, há pouca ou nenhuma chance de perceber seu potencial e sua força interna, demonstrar independência e agir como seus próprios agentes de mudança. Cidadãos prontos e capazes de tomar medidas que transforme suas comunidaes, na maioria dos casos, não são desafiados. Líderes permanecem despercebidos e talentos não explorados. A oportunidade de levar o desenvolvimento social com as suas próprias mãos e de forma coletiva não existe. Construindo quadras e campos comunitários, a love.fútbol funciona como catalisador para que as comunidades se percebam como protagonistas do seu próprio desenvolvimento.